terça-feira, 17 de agosto de 2010

A politica com rosto humano

Quando todos parecem falar a mesma linguagem, e, quando os discursos, cada vez mais cansativos e destituídos de sentidos, são nivelados por baixo, não é tarefa das mais fáceis fazer escolhas políticas sérias. Se, como já se disse alhures, todas as grandes idéias podem ser assumidas e incorporadas por farsantes e medíocres, como saber se a mão que nos afaga no momento presente não será a mesma que nos apunhalará amanhã?


Não temos garantias para as nossas escolhas. Nem na vida pessoal, nem na vida pública. E isso não é de todo desastroso, dado que, aos poucos, podemos aprender com nossos erros, com os equívocos das escolhas pretéritas. Nestas eleições, entretanto, há uma aposta que, sabemos bem, podemos fazer com certa tranqüilidade. Isso porque há um nome disputando uma cadeira na Assembléia Legislativa da Paraíba cuja história política expressa a grandeza da pessoa humana. Nele, respeito e tolerância se conjugam com firmeza e intransigência na defesa da coisa pública e nos interesses maiores da cidadania.


Quando muitos se diminuem ao adentrar nas disputas eleitorais, não deixa de ser um alívio, e um motivo de orgulho para tod@s @s paraibanos, ter a opção de votar em alguém cuja ação política espelha fielmente a dignidade e a coragem cívica do cidadão.

De quem estamos falando? De FERNANDA BENVENUTTY, claro. A aposta em seu nome não deriva apenas do fato de ela ser uma boa e combativa defensora dos Direitos Humanos.


Tivemos outros iguais, em momentos passados. A aposta em Fernanda Benvenutty, em certo sentido, vai além das disputas políticas momentâneas. É a aposta no resgate da política como uma boa produção humana. Da política como expressão da res publica. Da busca pelas melhores opções para o Estado. De afirmação da cidadania. E, acima de tudo, a aposta em uma política que amplie o que há de melhor e mais humanos em cada um de nós: a diversidade.


Em um tempo no qual vendilhões do templo fazem das suas opções religiosas profanas etiquetas de marketing em busca de votos, Fernanda Benvenutty, uma cristã praticante, cultiva o que há de maior e mais universal no cristianismo: a ética do cuidado para com o outro. E articula, como poucos, o cristianismo com o respeito às diferenças; as diversidades.


Respeito, solidariedade, dignidade e tolerância. Essas palavras tantas vezes ditas, por políticos das mais variadas matizes, ganham força e significado em Fernanda Benvenutty. Tanto na cidadã, quanto na agente política. E aqueles e aquelas, que, em algum momento, conviveram com Fernanda Benvenutty, seja nos movimentos sociais, seja na defesa intransigente dos Direitos Humanos, ou na atividade de técnica de enfermagem, nas Escolas de Samba, aprenderam, na prática, que a força está na serenidade. E, não menos importante, que a firmeza nunca é abalada pela dedicação e carinho aos próximos, mesmo quando eles estão distantes daquilo que pensamos e sonhamos.


Nestas eleições, na Paraíba, Fernanda Benvenutty é mais do que uma boa opção na Assembléia Legislativa. É uma aposta na política com rosto humano. E, quando votamos nela, não votamos em alguém porque concordamos com tudo o que ele faz e pensa, mas porque, mesmo sem concordar com tudo o que ele defende, sabemos que ele está inteiro em tudo o que faz. Porque, em Fernanda Benvenutty, o político e a vida política não subordinam a grandeza de uma pessoa humana singular e bela.


Por todas essas razões que voto, e recomendo, pedindo a tod@s que, no próximo dia 3 de outubro, votem em Fernanda Benvenutty – 13.222 -, porque uma nova sociedade é possível. E, ciente de que esta nova sociedade só virá quando aquel@s que hoje são alijados da vida pública e dos direitos mais elementares da Pessoa Humana tenham o direito a integrar as funções típicas do Estado, estejam empoderados junto as Casas Legislativas, aqui compreendidas na sua acepção mais pura, enquanto Casa do Povo e da Cidadania.


José Baptista de Mello Neto (na foto com Fernanda) é professor de Direito das Universidades Estadual e Federal da Paraíba; Coordenador-Geral do Comitê Paraibano de Educação em Direitos Humanos; membro do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB; membro do Centro de Direitos Humanos do Agreste da Paraíba – CH/UEPB e membro Fundador do Coletivo DiverCidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário