É lugar comum na opinião das pessoas, quando se referem aos políticos e à política, que seria este um ambiente sujo, habitado por sujos, afirmando coisas do tipo: “não há mais políticos honestos”; “são todos farinha do mesmo saco”; “só pensam em enriquecer com o dinheiro público”etc.
Tais afirmações são verdadeiras em grande parte. Realmente há muito malandro fazendo politicagem tentando se passar por político fazendo política. Mas, também é verdade que nós, do povo em geral, somos culpados em grande parte por termos maus políticos, até porque eles saem do seio da própria sociedade, eleitos por ela.
Nesse sentido, há muito tempo eu ouvi uma frase que retrata bem esse quadro, diz mais ou menos o seguinte: “Não se pode reclamar da janela por esta apresentar uma paisagem feia”.
Trazendo o sentido dessa frase para o campo de nossa prática política, o que fica claro é que a sociedade brasileira (a paisagem) reclama dos políticos que tem (as janelas), quando na verdade ela mesma tem valores distorcidos, inclusive com uma secular cultura de prática e conivência com a corrupção, contudo, fala dos políticos com distanciamento, como se estes não fossem egressos do seio da própria sociedade, sendo, na verdade, um mero reflexo dela, tendo os mesmos defeitos e qualidades.
Nessa linha de raciocínio, eu parafraseio o pensamento do referido autor desconhecido dizendo que não adianta reclamar de políticos corruptos se a própria sociedade é corrupta, porque da mesma forma que a janela apenas serve para mostrar a paisagem que existe lá fora, sem ser responsável por ela, o mandatário político é somente uma pequena amostragem que representa as práticas corriqueiras da sociedade da qual, inclusive, faz parte.
Por outro lado, é importante que não percamos jamais a capacidade de nos indignar com tudo o que há de errado, mesmo que soe, muitas vezes, meio hipócrita, já que os reclamantes em várias oportunidades se comportam como os reclamados, pois quando tem a opção de escolher melhor seus representantes, não o fazem. Ao contrário disso, corrompem-se, trocando seus votos por dinheiro ou por outro qualquer interesse não legítimo. Assim, a lógica que passamos para os nossos representantes é aquela contida no adágio popular que diz: “Faça o que eu digo e não o que eu faço”.
No entanto, nessas eleições teremos mais uma vez a oportunidade de elegermos representantes melhores, coerentes com o discurso que defendemos – da ética e da honestidade na política – e digo sem medo de errar que o Deputado Luiz Couto, pelo que tem demonstrado até agora em sua vida pública, é um dos melhores quadros disponíveis na política paraibana e nacional.
Luiz Couto tem exercido seu mandato de parlamentar federal, como seu próprio slogan de campanha anuncia, com ética e coerência. Eventualmente, podemos até discordar dele em um ponto ou outro, mas não encontraremos ninguém que diga que ele é desonesto ou que não cumpre com seus deveres de parlamentar.
Por tudo isso, considero que votar em Luiz Couto é gratificar, é recompensar o político que faz política séria e honesta e, mais que isso, é colocar mais um tijolo na construção de uma sociedade mais justa, ética e coerente com seu próprio discurso, fazendo-o através da melhor pedagogia de ensino conhecida, ou seja, por meio do exemplo, votando certo.
acesse: www.luizcouto1345.com.br - www.twitter.com/luizcoutopt
Por Denilton B. de Medeiros Filho - Servidor Público
Email: deniltonmedeiros@yahoo.com.br
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